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ATIVIDADES CRIATIVAS COM CRIANÇAS PEQUENAS





É muito importante, na primeira vez que  que as crianças procurem trabalhar sozinhas, no
entanto, sem que sejam forçadas a isso. Você, naturalmente precisa estar de olho  nelas,
pois gostam de por coisas na boca.   Especialmente quando trabalharem com balões, algodão, jornais e peças pequeninas. Não espere uma super- produção ou que os trabalhos sejam perfeitos e com bom acabamento.
Ao praticarem atividades criativas, cada vez mais exercitando a coordenação motora, você
verá que elas irão aprimorando suas técnicas e resultado final do que criarem.
A repetição de atividades é também muito importante para as crianças. O que para um adulto
pode parecer repetitivo, para as crianças é sempre uma aventura e encontram novidades
para experienciar.
Experimente, depois de duas semanas que apresentou determinada atividade,  colocar à
disposição das crianças o mesmo tipo de material que já aplicou anteriormente e verá quanto
progresso elas demonstrarão realizar.
Uma idéia para crianças que engatinham 
Se você sabe tricotar, faç a uma luva, se não adquira uma e pregue nas extremidades de
cada dedo um pequeno sininho! Você poderá também desenhar uma carinha nos dedos e se
quiser mais costure lã que será o cabelinho das carinhas. Elas adorarão!
Aventuras para crianças pequenas.
Um túnel para as crianças engatinharem por dentro pode ser feito com  papelões grandes,
cartolinas, diferentes tipos de tapetes, diferentes tipos de travesseiros e bolas,  bóias de
soprar ou animaizinhos, balões,  colchas e almofadados. Experimente você primeiro mostrar
para elas como devem agir para brincarem e elas  aprenderão rápido. Engatinhar embaixo do túnel, brincar com balões, construir  torres com travesseiros, etc .
Para o início a utilização de materiais em abundâncias talvez seja exagerada. Comece talvez
com alguns papelões e depois  ofereça- lhes apenas balões, etc . Uma brincadeira de cada vez.
Crianças exercitando-se na sala
Preste atenção com as brincadeiras das crianças, é sempre bom ter um colchão de ginástica
ou uma colcha almofadada para que as crianças possam brincar e exercitarem- se ali.
Bacia  ou piscina de plástico
Para cada  grupo de crianças duas piscininhas de plástico seria o ideal. Você poderá enchê- la com balões de soprar (meio murchos para não estourarem), jornais (as crianças adoram
rasgá- los), algodão (de boa qualidade- para sentarem- se em cima e sentirem a textura
macia). Papéis manteiga fazem um barulho agradável de se ouvir, quando se é amassado.  
Observando- as sempre para que não engulam  objetos indesejáveis.
No outono é possível enc ontrar materiais como: castanhas, folhas, que também podem estar
nessa pequena piscina, para que as crianças entrem dentro e desenvolvam seus sentidos.Quando o tempo estiver quente, pode- se colocar essa piscina fora e enchê- la de água. Ponha dentro potinhos vazios de iogurte, colheres de plástico, baldinhos e deixe- as brincar  ali. Observando- as sempre.
Música com  materiais de casa.
Caixa de ovos, latas de bebida, colheres, pauzinhos  ou hastes de madeira, etc . podem
transformar- se em instrumentos musicais. Use a criatividade!
Enchendo objetos
Dê para as crianças diferentes  latinhas, copos de iogurte vazios, papelões, garrafas de
plástic o, etc . Elas poderão enc her esses objetos c om areia, e no verão brinc ar  fora ou
também utilizando água.  Comece voc ê mesmo demonstrando como se pode construir uma
torre, uma montanha, etc com areia, logo elas estarão fazendo o mesmo.
Conhecendo as formas
Recorte nas caixas de papelão (de produtos caseiros) ou caixas de sapato  diferentes formas: círculo, triangulo, retângulo, etc .
Dê para as crianças cortiça, bloquinhos de madeira para montar,  pedaços de papéis grossos e peça- as para que as coloquem nos buraquinhos (de diferentes formas)  das caixas.
Rolos de papel higiênico
Dê a elas alguns rolos de papel higiênico vazios ou rolos de papel de cozinha e elas poderão
brincar com eles, fazendo- os rolar, apertando- os, o mais forte consegue até rasgá- os, podem também pisar em cima !
Se as crianças forem um pouco maiorzinhas já podem  pintar os rolos com tinta de dedo ou
ainda colar papeizinhos coloridos que podem ser rasgados em cima.
Saquinhos recheados
Uma coisa que pode ser feita rapidamente  é  fazer saquinhos de pano recheados ou mesmo
luvas laváveis recheadas.
Encha- as com algodão, arroz, ervilha seca, castanhas, ponha sininhos em cada dedo da luva, etc . As crianças dessa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos
produzem.
Painéis de textura
Numa c artolina c ole uma lixa de papel, folha de alumínio, tec ido, algodão, botões,  c ortiç a,
formando dois painís. Deixem as c rianç as sentir as diferentes texturas.
Voc ê pode esc ondê- las  sobre um pano e as c rianç as maiorezinhas poderão  pelo tato
adivinhar  de qual painél se trata.
Cobra  de pano
Costure uma cobra comprida, feita de retalhos de tecido e encha- as com algodão. As
crianças irão gostar muito de apalpá- la com a mão.  Você poderá utilizar outros materiais para enche- la.
Recipiente de filme
Você poderá também encher um potinho de plastico desses de filme fotográfico com ervilhas
secas, arroz, sininhos, pedrinhas. Depois, é só fechar bem e para seguranç a lacre- a com
auxilio de fita isolante ou crepe.
Papelão
Pode- se pintar um papelão com tintas de dedo.Uma caixa de papelão pode virar uma casinha. É só cortar as portas e janelas. Claro que essa caixa deverá ser grande.
Com papelão a criança maiorzinha poderá ensaiar recortes (com tesoura sem ponta) e poderá fazer estrelas, ovos de páscoa ( para servirem de móbiles após serem pintados), etc .  
Lembre- se que quando elas trabalharem c om tinta de dedo, devem usar uma roupa velha ou
um avental e o chão ou mesa devem estar protegidos com jornal.
Aprendendo a guardar os brinquedos
Deixe as crianças  guardar os brinquedos que utilizaram na aula. Elas podem pô- los em uma
caixa de papelão vazia. Podem por: bolas de papel, algodão, bolinhas, etc . Quando tudo
estiver dentro todo mundo canta uma musica  e se houver tempo coloca- se tudo no chão
novamente e de novo começam a guardar e depois a cantar.
Espelho de papel alumínio
Você pode colar uma folha de papel aluminio no chão para que as crianças ao engatinhar
olhem para seu reflexo. Os pequeninos gostam de se mirar no espelho. .
Travesseiros de balões
Com uma colcha de face dupla, dessas que se colocam um estofado dentro você pode fazer
um grande travesseiro de balões. É só colocar nas colchas diversosbalões de ar (meio vazios
para que não estourem) e então as crianças poderão engatinhar e rolar por cima.
Brincadeira na areia
Quando estiverem fora,  dê à crianças forminhas, regadores, água e colheres e deixe- as
brincar à vontade.
Rasgar e colar
Deixe as crianças rasgarem diferentes tipos de papéis: Jornais, papéis transparentes,
coloridos, dourados e depois colarem sobre uma cartolina ou papél..
Tecido e lã
Colar restos de tecidos de diferentes formas e tamanhos. Para se colar lã é necessário uma
destreza maior, pois a criança precisará firmá- la com a ajuda outros dedos  para que se fixe
no papel.
Caixas de ovos vazias
São também boas para que as crianças as rasgem ou  para ser utilizada na confecção de
papel machê – que serve- se como ótimo recurso para fazer brinquedos diversos: galinhas,
frutas, másc aras, etc .
As crianças também poderão brinc ar de colocar materiais dentro da caixinha de ovos: papéis
amassados, cortiças, etc . T ome porém, cuidado para que não levem objetos pequenos na
boca.
Rasgar e cortar
Catálogos velhos ou jornais podem ser um ótimo material para que as crianças brinquem de
rasgar . Quando são maiores podem exercitar- se em cortar as figuras.  (lembre- se com
tesoura sem ponta)Areia e cola
A areia pode ser muuito bem misturada com a cola, c om isso aplicar essa mistura em latinhas e em cima enfeitar com conchinhas do mar, etc .
Navio de puxar
Com uma caixa de ovos podemos construir um navio de puxar. Com isso as crianças podem
pintá- lo com tinta de dedo . Ponha um barbante em uma extremidade e o barquinho está
pronto.
Colar de macarrão
Com um cordão e vários macarrõezinhos é possivel fazer um colarzinho!  As maiorezinhas
treinarão sua coordenação motora e adorarão o resultado final.


 fonte: lista Evangelização Infantil 

QUEM AMA EDUCA!

Experiências de aprendizagem para crianças até 3 anos

Educação Infantil é um projeto pedagógico que busca articular experiências e saberes da criança para inseri-la na cultura, capaz de prepará-la para encarar o Ensino Fundamental da melhor maneira possível.


O brincar é o principal modo de expressão da infância e uma das atitudes mais importantes para que a criança se constitua como sujeito da cultura. 
Entre 0 e 2 anos, os bebês praticam os chamados jogos de exercício - as brincadeiras sensório-motoras designadas por Piaget, como quando os pequenos descobrem novos objetos ou imitam os gestos corporais e vocais de seus parceiros mais experientes, colocando em ação um conjunto de condutas que os ajudam a desenvolver suas potencialidades. A partir dos 2 anos, as brincadeiras tradicionais, como as cirandas, são facilmente aprendidas e o faz de conta propicia a criação por meio de uma negociação de significados e regras compartilhadas. Quando brincam de faz de conta as crianças analisam aspectos da vida cotidiana e conquistam espaços de poder que as auxiliam a confrontar o mundo e os adultos.


Entre 2 e 3 anos.


CARACTERÍSTICAS:


• Egocentrismo.• Descobertas: tato, movimentos, formas, pessoas, texturas, reprodução de sons, andar, comunicação, etc.• Coordenação Motora: abrir, fechar, empilhar, encaixar, puxar, empurrar, etc.


TIPOS DE BRINCADEIRAS:


• Brincadeiras referentes à educação sensório-motora (sentir/executar).
• Exploração, canto, perguntas e respostas, esconder.



OBJETIVOS SÓCIO-EMOCIONAIS:


1. Desenvolve hábitos de asseio: pedir para ir ao banheiro, lavar as mãos, limpar o nariz, etc.2. Habitua-lo a usar os clichês sociais. Exemplo: Por favor, muito obrigado, com licença, etc.3. Permitir que a criança seja independente.4. Deixa-la explorar ao máximo os objetos e brinquedos.5. Levar a criança a brincar com os outros do grupo.6. Fazer com que a criança não fixe em um único colega.7. Mantê-la ocupada.8. Levar a criança a participar das atividades de grupo.




OBJETIVO GERAL:

Promover o desenvolvimento físico, psíquico e social da criança respeitando sua maturidade emocional. Incentivar o uso do raciocínio através de atividades recreativas que valorizem a auto estima do aluno.



 ATIVIDADES:

• Garatuja: folhas em branco, onde a criança poderá pintar com lápis, giz de cera e/ou guache (tomando muito cuidado para não levar à boca e aos olhos).• Exercícios de encaixe, sempre incentivando para que a criança acerte. De início o professor deve ajudar a criança, até que ela consiga associar a forma ao buraco.• Jogos de bola em rodas, promovendo a integração social, onde a criança deverá joga-la para o amigo, dizendo o nome (ou dito pelo professor).• Trabalhos manuais com massinhas e argila, deixando que estes manuseiem bastante.


• Apresentação das cores.• Trabalhos com músicas gestuais, cantigas de roda e dança, estimulando partes do corpo.• Contos de histórias curtas.• Coordenação motora livre, como rasgar papel, brincar demassinha, etc.• Brincadeiras de imitar os adultos, como escovar os dentes de bonecas, fazer comidinha, ir as compras, banho de bonecas, etc.• Explorar o ambiente escolar, mostrando árvores, passarinhos, parquinho, etc.• O uso do parquinho diário, pois nessa idade a criança tem bastante energia e grande dificuldade de concentração, por isso todas as atividades devem ser curtas e com bastante estímulo/incentivo por parte do professor.• Imposição de limites e boas maneiras, dizendo "não" à criança, toda vez que colocar em perigo si mesmo, os colegas, tias e o ambiente escolar.• Traçados simples: Coordenação Motora.• Formas Geométricas: círculo, quadrado e triângulo.


IMPORTANTE:


 Brincar todos os dias é fundamental. Propor brincadeiras diárias de esconder; encaixar peças; construir pistas; experimentar as propriedades dos objetos: quais rodam e quais não, quais flutuam e quais não, quais são duros e quais são moles; jogar bola; cirandar; imitar gestos motores e vocais dos companheiros.    Organizar cirandas e brincadeiras de roda; brincadeiras de esconde-esconde; pega-pega; jogos com bola; faz de conta com uso de fantasias, marionetes e reprodução dos fazeres adultos.Deixar que as crianças imitem os colegas e aprendam a organizar instruções para as próprias brincadeiras, seguindo receitas e regras.Propiciar a exploração dos desafios oferecidos pelo espaço por meio da coordenação entre movimentos simultâneos. Estimular os pequenos a explorar diferentes espaços através de diversos movimentos, como engatinhar, sentar, manipular objetos, arrastar-se, rolar, correr, saltar, pular, subir e descer com maior autonomia, (circuito de obstáculos: túneis, passar por baixo de..., pneus etc.). Oferecer, também, orientação corporal com relação às noções de frente, trás, em cima, embaixo, dentro e fora.Propor brincadeiras com água, areia, terra e pasta de maisena para a exploração de texturas e propriedades dos materiais, como a temperatura e a consistência. Fazer com que as crianças reconheçam sons altos e baixos, propiciando as explorações de cheiros com alimentos e objetos e apresente situações que ilustrem reações de causa e efeito, por meio de brincadeiras e interações. Deixar que os pequenos atuem sobre objetos e materiais sob sua orientação. Estimule a criação de misturas; a observação de diferenças e semelhanças entre objetos; a elaboração de problemas simples; a convivência com regras; assim como a comparação de características físicas de lugares, pessoas e animais.Organizar jogos interativos com adultos e crianças; faça com que os pequenos se familiarizem com a própria imagem corporal; estimule a comunicação com diferentes parceiros; ensine a apropriação de regras de convívio social e de hábitos de autocuidado; dialogue para ajudar as crianças a solucionar dúvidas e conflitos e para que reconheçam e respeitem as características físicas e culturais dos colegas.Propor diversas experimentações artísticas com melecas, tintas e misturas, valorize as garatujas e faça com que os pequenos reconheçam os próprios desenhos e explorem as relações de espacialidade. Propiciar o acesso a diferentes manifestações do campo visual - desenho, pintura, fotografia e estimule o reconhecimento e a exploração das primeiras marcas gráficas.Relacionar a música com a expressão corporal e a dança e ensinar às crianças como identificar silêncios, pausas, sons da natureza, da cultura e passagens sonoras. Estimular a escolher suas canções favoritas.



GENTILEZA GERA GENTILEZA












Produção de texto:


Narração, descrição e dissertação. Por muito tempo, esses três tipos de texto reinaram absolutos nas propostas de escrita. Consenso entre professores, essa maneira de ensinar a escrever foi uma das principais responsáveis pela falta de proficiência entre nossos estudantes. O trabalho baseado nas famosas composições e redações escolares tem uma fragilidade essencial: ele não garante o conhecimento necessário para produzir os textos que os alunos terão de escrever ao longo da vida. "Nessa abordagem, ninguém  considerava quem seriam os leitores. Não havia a ref lexão sobre a melhor estratégia para colocar uma ideia no papel", resume Telma Ferraz Leal, da Universidade Federal de Pernambuco.
Para aproximar a produção escrita das necessidades enfrentadas no dia-a-dia, o caminho atual é enfocar o desenvolvimento dos comportamentos leitores e escritores. Ou seja: levar a criança a participar de forma eficiente de atividades da vida social que envolvam ler e escrever. Noticiar um fato num jornal, ensinar os passos para fazer uma sobremesa ou argumentar para conseguir que um problema seja resolvido por um órgão público: cada uma dessas ações envolve um tipo de texto com uma finalidade, um suporte e um meio de veiculação específicos. Conhecer esses aspectos é condição mínima para decidir, enfim, o que escrever e de que forma fazer isso. Fica evidente que não são apenas as questões gramaticais ou notacionais (a ortografia, por exemplo) que ocupam o centro das atenções na construção da escrita, mas a maneira de elaborar o discurso .
Há outro ponto fundamental nessa transformação das atividades de produção de texto: quem vai ler. E, nesse caso, você não conta. "Entregar um texto para o professor é cumprir tarefa", argumenta Fernanda Liberali, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. "Escrever não é fácil. Para que o aluno fique estimulado com a proposta, é preciso que veja sentido nisso." O objetivo é fazer com que um leitor ausente no momento da produção compreenda o que se quis comunicar - e esse desafio requer diferentes aprendizagens.

O primeiro passo é conhecer os diversos gêneros. Mas é preciso atenção: isso não significa que os recursos discursivos, textuais e linguísticos dos contos de fadas e da reportagem, por exemplo, sejam conteúdos a apresentar aos alunos sem que eles os tenham identificado pela leitura, como ressalta Delia Lerner no livro Ler e Escrever na Escola. Um primeiro risco é o de cair na tentação de transmitir verbalmente as diferentes estruturas textuais. De acordo com a pesquisadora em didática, cabe a todo professor permitir que as crianças adquiram os comportamentos do leitor e do escritor pela participação em situações práticas e não "por meras verbalizações".

Ensinar a produzir textos nessa perspectiva prevê abordar três aspectos principais: a construção das condições didáticas, a revisão e a criação de um percurso de autoria, como se pode ver a seguir.

Fonte: NOVA ESCOLA